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  • Foto do escritorRaisa Valentini

Quando considerar reposição hormonal na menopausa?



Por que estou fazendo esse tipo de post?

Eu não costumo fazer posts desse tipo, com passo a passo de indicação de tratamento. Mas o "mundo dos hormônios" anda complicado. Cada dia a gente ve um absurdo diferente, com as prescrições mais esdrúxulas possíveis por profissionais não habilitados, com promessas milagrosas de melhora dos mais variados sintomas. E junto com isso, a gente vê pacientes com CONTRAINDICAÇÕES FORMAIS recebendo prescrição de hormônios desse tipo de profissional.

A terapia de reposição hormonal (TRH) já passou por algumas fases ao longo dos anos. Quando surgiu, parecia a oitava maravilha. "Vamos indicar para todas as mulheres!". Aí vieram os estudos mostrando os riscos aumentados de câncer de mama e trombose e ela foi demonizada. Acredito que agora estamos no meio-termo. Ela é um excelente tratamento, QUANDO BEM INDICADA.

A queda nos níveis de estrogênio e progesterona é um processo natural do corpo da mulher. Todos os hormônios tendem a cair com o avançar da idade. Alguns sintomas são esperados com isso, que variam desde os mais conhecidos, como o fogacho (o famoso calorão), queda de libido, ressecamento genital, alteração de sono e humor, até sintomas mais leves, como alteração do aspecto da pele e dos cabelos.

Coloquei aqui em linhas gerais as principais contraindicações, as mais "formais", mas cada caso precisa ser individualizado e discutido entre médico e paciente! Considerando que a TRH não é isenta de risco, é claro que ela não será uma primeira opção de tratamento para uma mulher que se queixa apenas de mudança do aspecto da pele! Todo tratamento precisa pesar RISCO X BENEFÍCIO!

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