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ENDOCRINOLOGIA FEMININA

A área da Endocrinologia feminina se refere essencialmente aos distúrbios dos ovários ou de condições que afetam a função ovariana indiretamente. Estuda temas como puberdade precoce e tardia, alterações do ciclo menstrual, disfunção sexual e libido feminina, sintomas relacionados à menopausa e infertilidade.

 

 

Terapia hormonal e não-hormonal da menopausa

A menopausa pode ser gerenciada com terapias hormonais, que envolvem a reposição de estrogênio e progesterona, ou com terapias não hormonais, que incluem medicamentos e abordagens não farmacológicas. A escolha da terapia depende da mulher, dos seus sintomas e de outros fatores individuais. 

A terapia hormonal pode envolver estrogênios e progesterona, é eficaz para aliviar sintomas como ondas de calor, ressecamento vaginal, mudanças de humor e ajuda na prevenção da perda óssea.

A terapia não hormonal também visa aliviar os sintomas e inclui opções como medicamentos como antidepressivos, anticonvulsivantes, agonistas e antagonistas de receptores de neurocinina, além de abordagens como terapia cognitivo-comportamental, acupuntura e yoga. 

Síndrome dos ovários policísticos

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma condição hormonal comum em mulheres em idade fértil, caracterizada por alterações menstruais, excesso de hormônios masculinos, e, muitas vezes, presença de cistos nos ovários. Pode causar irregularidades menstruais, acne, hirsutismo (crescimento excessivo de pelos) e dificuldade para engravidar, além de aumentar o risco de outras condições, como obesidade e diabetes. A doença impacta significativamente na qualidade de vida da mulher, afetando a saúde física e emocional.

 

Avaliação de irregularidade menstrual e infertilidade

A avaliação de irregularidade menstrual e infertilidade por um endocrinologista é ideal porque a endocrinologia é a especialidade médica que se concentra nos distúrbios hormonais, que podem ser uma das causas dessas condições. O endocrinologista pode prescrever medicamentos hormonais para tratar condições como a Síndrome dos ovários policísticos, hipotiroidismo ou hiperprolactinemia, ajudando a regular o ciclo menstrual e a melhorar a fertilidade. 

 

Hiperandrogenismo

O hiperandrogenismo se caracteriza pelo aumento dos níveis de hormônios masculinos no corpo da mulher. Com a produção excessiva, ocorre o desenvolvimento de sinais masculinos, como o crescimento de pelos no buço, queixo, peito, abdômen e costas. Pode causar alopecia (queda temporária de cabelo), dentre outros, causando uma série de desconfortos como pele oleosa e acne.

 

Hirsutismo

Hirsutismo é um aumento da quantidade de pelos na mulher em locais comuns ao homem, como queixo, buço, abdômen inferior, ao redor dos mamilos, entre as mamas, glúteos e na parte interna das coxas. Costuma afetar as mulheres durante os anos férteis e após a menopausa. Geralmente, está associado à irregularidade menstrual, alterações hormonais, infertilidade e acne. As causas podem ser genéticas por histórico na família, pelo excesso de hormônios masculinos, e por síndrome dos ovários policísticos. Dessa forma, a investigação hormonal deve ser feita por endocrinologista.

 

Distúrbios da prolactina

Distúrbios da prolactina podem incluir hiperprolactinemia (níveis altos de prolactina) ou hipoprolactinemia (níveis baixos). A hiperprolactinemia pode causar problemas como menstruação irregular, infertilidade, diminuição da libido, produção de leite fora do período de amamentação e, em homens, disfunção erétil. O diagnóstico é feito por endocrinologista a partir de exames de sangue para medir os níveis de prolactina.

 

Hiperplasia adrenal congênita

A hiperplasia adrenal congênita (HAC) é uma condição genética rara que afeta as glândulas adrenais e leva a deficiência parcial ou severa de hormônios como cortisol e aldosterona, associada a produção excessiva de andrógenos (os hormônios masculinos). Existem várias formas de hiperplasia adrenal: a forma mais grave se manifesta desde o nascimento, interferindo na produção de hormônios cruciais para o organismo, com desequilíbrios eletrolíticos, problemas de crescimento, e problemas de desenvolvimento sexual. As formais mais leves (chamadas não-clássicas) se manifestam na mulher durante a puberdade ou na vida adulta, com um quadro muito semelhante à síndrome de ovários policísticos. 

Terapia hormonal e nao hormonal
síndrome dos ovarios policisticos
Avaliacao de irregularidade menstrual
hiperandrogenismo
hirsutismo
diturbios da prolactina
hiperplasia adrenal cogenita
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© Raisa Valentini – Endocrinologista e Metabologista – CRMRS 35997 RQE 28890

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